O futuro da Avaliações Genéticas e Genômicas: Encontro Anual ADSA (virtual) – 24/06/2020
Durante o encontro anual da Associação Americana de Ciência de Laticínios (ADSA/2020), representantes de produtores (associação), empresas de genética, universidades, governo e pesquisadores – entre eles, o brasileiro João Durr (CDCB) – debateram o futuro da genética e genômica e quais fatores irão influenciar as ferramentas de seleção nos próximos anos.
O assunto foi abordado em mesa redonda coordenada por Christine Baes, da Universidade Guelph (CA), com mais de 60 participantes.
Quando se fala em seleção genética e genômica dos animais os temas abordados estão relacionados aos aspectos e características econômicas, lucratividade, as necessidades dos produtores e demandas internacionais das empresas que comercializam genética, tendências para o futuro.
Em relação às tendências, ressaltam-se as perspectivas dos consumidores, principalmente em relação à sustentabilidade da produção. Acredita-se que as novas tecnologias aumentarão as análises genéticas e genômicas sobre eficiência alimentar, emissão de gases, questões como A2 e bem-estar animal.
Quanto à tecnologia de edição de genes (modificação DNA), ainda há incertezas por conta das questões de percepção dos consumidores.
A sugestão é ampliar o compartilhamento de grande quantidade de dados fenotípicos, usar dados desempenho de grandes fazendas,
Vacas do futuro devem ser rentáveis e eficientes. Não há um determinado padrão que sirva a todos, mas considerações sobre saúde animal, fertilidade e sustentabilidade estão em pauta.
Embora vaca do futuro possa parecer semelhante para todos, produtores e pesquisadores ressaltam que as avaliações genéticas e genômicas continuarão a evoluir para que os criadores possam criar animais que atendam as necessidades de seu ambiente e mercado em que está inserida.
Fonte: ADSA, The Bullvine, traduzido por Altair A. Valloto, superintendente APCBRH/PARLEITE.
